A investigação foi motivada pelas acusações do investidor William Ackerman, que vêm sendo feitas há mais de um ano.
Ele acusa abertamente a Herbalife de
usar um sistema ilegal para obter recursos. O investidor afirma que a
maior parte do faturamento da empresa viria do recrutamento de novos
revendedores, e não da venda dos produtos fabricados.
Em comunicado, a Herbalife afirmou que
está aberta a cooperar completamente com a investigação da FTC. A
empresa diz que há uma “tremenda quantidade de desinformação” sobre sua
atuação. A Herbalife diz estar em conformidade com todas as leis
americanas.
Em janeiro, o senador de Massachusetts
Edward Markey enviou uma carta ao FTC recomendando que as práticas
comerciais da companhia fossem examinadas. Em fevereiro, foi a vez de
uma associação da comunidade hispânica Lulac e de outros grupos de
proteção a minorias pedirem ao Congresso e a autoridades federais que
investigassem as práticas da Herbalife.
Dedicada à venda de suplementos
vitamínicos e para perda de peso, a Herbalife distribui o seu produto
por meio de consultores independentes. Em 2013, registrou vendas de $4,8
bilhões de dólares, alta de 17% em relação à receita de 2012, que havia
sido de R$ 4,1 bilhões. A Herbalife está registrada nas Ilhas Cayman,
consideradas paraíso fiscal, e sua sede fica em Los Angeles.
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